O processamento da matéria em nível incrivelmente pequeno, rearranjando átomos e moléculas de um material para obter uma determinada propriedade é a objeção da nanotecnologia. Podemos tomá-la como base da Engenharia de Materiais contemporânea, a qual está desenvolvendo novos materiais através das mais diversas técnicas, ou seja, modificando a estrutura da matéria em nível nanométrico, esta que influencia em toda a característica macroscópica do produto desejado. Atualmente, diversas inovações tecnológicas que temos existem graças à nanotecnologia, como vidros à prova de arranhões, filtros de proteção solar, material para proteção contra raios ultravioleta, tratamento tópico de herpes e fungos, tintas antimicrobianas e diversas aplicações na medicina como cateteres, válvulas cardíacas, marca-passo e implantes ortopédicos. Também produtos cosméticos, sistemas de filtração do ar e da água, microprocessadores e equipamentos eletrônicos em geral. O engenheiro de materiais, em sua plena formação, tem a capacidade de produzir e caracterizar nanomateriais através de várias rotas e procedimentos. Desenvolver matéria-prima de ponta, processada pela disposição dos átomos ou moléculas na nanoescala, tem aplicações desde a computação, construção civil e aeronáutica até a medicina, ou seja, em todos os campos da sociedade.